Por: Eder Rodrigues
Ao ensejo do bicentenário de
Karl Marx, abundam as revisões de seu pensamento, ao sabor dos interesses, às
vezes escusos, de seus biógrafos e comentadores de ocasião – num festival de
(ALGUMAS) tendenciosas manifestações sobre o grande filósofo que escolheu
transformar o mundo, ao invés de apenas interpretá-lo...
Chega-se até a afirmar,
ridiculamente, que os escritos de Marx não autorizaram o “socialismo”! Só se
alguém, em sã consciência, pudesse autorizar o “comunismo” sem, antes,
proclamar a via que leva à socialização dos meios de produção – o fantasma que
sempre assustou, e ainda assusta, os solertes burgueses de todas as épocas!
Por outro lado, há mesmo os
que ousam diminuir a importância histórica do Manifesto – um verdadeiro farol a
iluminar a consciência de todos os que se preocupam com os destinos do mundo e
que, acredito, ainda não deu a última palavra àqueles que poderiam
beneficiar-se com o que esse documento anuncia aos excluídos do mundo
inteiro...
As diatribes de meia dúzia de
energúmenos não hão de subverter o sentido da História, que poderia ser
perfeitamente alcançado pelo estudo sério da obra desse judeu alemão tão
sofrido como genial – verdadeiro exemplo do que pode realizar o trabalho duro e
dedicado de analisar o ser humano e o mundo complicado que ele criou...
Levantai-vos, herdeiros
iguaçuanos do grande Partido que nasceu com Marx e Engels! Onde estão vocês? As
eleições se aproximam e ainda não ouvi falar, em Nova Iguaçu, principalmente,
nenhum porta-voz da mensagem eterna do glorioso Partidão. Os que despertarem
bem poderiam estabelecer contato com o e-mail que vai lançado aqui, abaixo:
ederrodrigues@uol.com.br