Governador eleito disse ainda que a consolidação de todas as compras
de
equipamentos feitas pelo gabinete de intervenção ocorrerá até julho
O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse na tarde desta segunda-feira que o legado deixado pela intervenção federal para o Estado será fundamental para que, a partir de janeiro, as polícias Civil e Militar possam trabalhar com mais eficiência:
"O general Braga Netto me apresentou as questões que ainda serão
necessárias a partir de 1° de janeiro, com o fim da intervenção. Trata-se da
consolidação das compras que estão sendo agora empenhadas, dentro do total de
R$ 1 bilhão que veio com a intervenção, para que as polícias civil e militar
possam continuar fazendo o seu trabalho de forma adequada. Esse material --
novos equipamentos, veículos e outros insumos necessários -- vai ser
consolidado de janeiro até o dia 31 de julho, e a estrutura para viabilizar
isso ficará no CML", afirmou Witzel, após reunir-se com o general Walter
Souza Braga Netto, Comandante Militar do Leste e atual Interventor Federal na
Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Depois do encontro, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), o
governador eleito disse ainda que irá avaliar, até o fim deste ano, a
necessidade de solicitar ou não ao governo federal, para o ano que vem, a
prorrogação do instrumento da Garantia da Lei e da Ordem. É por meio da GLO que
as Forças Armadas podem apoiar o governo estadual em operações pontuais e desde
que solicitadas pelo governador.
"Ainda não tomei essa decisão. Antes, é necessário que se conclua a
transição. Só depois da apresentação do nosso plano de segurança, que será
feita até o fim de dezembro, teremos melhores condições para avaliar essa
questão", explicou Witzel.
Ele agradeceu ao interventor pela atuação das Forças Armadas no combate
à criminalidade no estado. "Agradeci ao general pelos serviços prestados e
pela oportunidade que estamos tendo de ter transparência e uma colaboração
total entre as instituições", disse Witzel.