Além da proteção do meio
ambiente, a Guarda Ambiental de Nova Iguaçu também vai atuar para proteger o
patrimônio histórico da cidade, especialmente em Tinguá, região que abriga
relíquias como as ruínas da Vila de Iguassú, a Fazenda São Bernardino, o
Cemitério dos Escravos e a Estrada Real do Comércio. A ação será possível
graças ao aumento do efetivo, com a incorporação de 11 novos agentes aprovados
no concurso público de 2016.
“Eles estão conhecendo a história de Nova Iguaçu, aprendendo sobre esse arquivo histórico da região e da Baixada. É importante que eles conheçam o território onde vão atuar e a história do local”, comentou o secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Turismo (SEMADETUR), Fernando Cid.
Morador do KM 32, o guarda
ambiental Jean de Matos Soares, de 28 anos, se surpreendeu com as informações
que recebeu. Para ele, é essencial conhecer o local onde vai atuar para ganhar
a confiança dos moradores e aumentar assim o vínculo entre eles. “Não conhecia
toda a história da região. É importante criar e estabelecer um elo de confiança
com os moradores, que podem nos ajudar na denúncia de crimes ambientais e
contra o patrimônio histórico”, afirmou.
De acordo com o historiador e coordenador do Arquivo da Cúria Diocesana de Nova Iguaçu, Antônio Lacerda de Meneses, o foco da palestra foi a questão ambiental, sem deixar de lado os pontos turísticos. “Falamos do índio Jacutinga até Dom Adriano Hypólito, ou seja, uma história panorâmica de Nova Iguaçu. Muitos não conhecem o território de trabalho. Será importante para estes guardas”, garantiu.
Com
a incorporação dos 11 novos agentes o efetivo da Guarda Ambiental passa a
contar com 33 membros. Uma das principais responsabilidade do grupo é proteger
as áreas de preservação ambiental do município, que tem cerca de 65% de
território coberto por matas e áreas verdes.