De 800 bebês no mundo, 1 tem Síndrome de Down (SD). No Brasil, 300 mil
pessoas apresentam a Síndrome. Com o objetivo de ampliar o universo de
conhecimento das famílias, indicando a melhor forma de cuidar e ajudar no
desenvolvimento da criança com SD, o AmbDown, ambulatório para tratamento de
crianças de 0 a 3 anos com Down, do Hospital Universitário Pedro Ernesto,
unidade da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), realizou um
seminário no último sábado (29), na Câmara Municipal de Nova Iguaçu, aberto
para pais e todos os interessados no assunto. Toda a equipe do ambulatório,
multidisciplinar, esteve presente: pediatra, cardiologista, fonoaudióloga,
dentista, nutricionista, fisioterapeuta, geneticista e psicóloga. Em forma de
palestras, detalharam tudo sobre a SD, orientando sobre a forma correta para o
cuidado com a criança.
O AcolheDown, grupo de pais e mães, organizou o evento e recebeu da
Casa Legislativa todo suporte para a realização. Laís Silveira, uma das
coordenadoras do Acolhe, compartilhou sua experiência de vida com o nascimento
de sua filha Camila, hoje com 5 anos. “Quando uma criança nasce com Síndrome de
Down, tudo é muito novo para a família. A primeira reação, geralmente é ficar
com medo. Por isso a importância do acolhimento nos grupos de apoio. É uma nova
vida que chegou. É tempo de comemorar, de viver esta alegria. Nossos filhos são
lindos e maravilhosos!”, ensinou Laís.
Dra. Anna Paula Baumblatt, coordenadora do AmbDown, tem o sonho que o
projeto possa ser ampliado na rede pública de saúde do Estado. “Hoje atendemos
80 pessoas no ambulatório, precisamos ampliar este serviço”, afirmou. Para
participar do programa, é preciso que a família passe um email para o
endereço ambdown.hupe@gmail.com e aguarde o retorno
da equipe.
O presidente da CMNI, vereador Felipinho Ravis, se colocou à disposição
da equipe para a discussão e formulação de políticas públicas, em Nova Iguaçu,
para tratar da pessoa com Síndrome de Down.