Médico sanitarista brasileiro, nascido em Brotas (Estado de São Paulo) em 1894. Diplomado pela Escola de Farmácia de Ouro Preto (1914) e pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (1918). Inspetor Sanitário Rural do Departamento Nacional de Saúde Pública (1919); prefeito de Nova Iguaçu (1922); Diretor do Departamento Nacional de Malária (1942) e do Departamento Nacional de Saúde (1945); Ministro da Saúde (1954 e 1958-1960); Diretor do Departamento Nacional de Endemias Rurais (1956); Presidente da Legião Brasileira de Assistência-LBA (1957-1959). Escreveu O Problema da Malária (transmitida por ‘Kerteszia’ no sul do Brasil, The Nation Wide Malaria Erradication Program in Brazil (Grande Programa de Erradicação da Malária no Brasil-1951), Campanha contra a doença de Chagas (1956), Vida e morte do brasileiro (1959), etc.
Este verbete é da Grande Enciclopédia Delta Larousse (1970), e dá bem a medida de quem foi este ilustre brasileiro chamado Mário Pinotti. O erro está na pontuação de sua passagem por Nova Iguaçu, acusando o ano de 1922. É justamente aqui que entra o Nossa Memória, reportando-se a uma notícia publicada na edição de 22 de março de 1920. Diz o parágrafo inicial de um longo texto sobre a administração pública municipal: “Assumindo a direção da Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu a 2 de dezembro do ano passado (portanto, atenção leitor, em 1919), o Dr. Mário Pinotti foi obrigado, pelas dificuldades criadas pela Câmara Municipal, negando-lhe orçamento, a lançar mão da atribuição que lhe confere o Art. 33, nº 15, da Lei nº 1620, de 11 de novembro de 1919, para dar desempenho às funções do alto cargo de que se acha investido”. (Arquivo do CL)