O Estádio Francisco Baroni, onde hoje se situa o ginásio do Esporte Clube Iguaçu (então, Sport Club Iguassú), foi palco de memoráveis partidas de futebol, onde se reuniam os mais diferentes representantes de todos os segmentos sociais, numa extraordinária prova de convivência democrática, o que infelizmente já não podemos mais registrar hoje em dia.
No auge da produção da laranja, o ciclo mais importante da história econômica de Nova Iguaçu, o tradicional alvinegro espelhou, como entidade sócio-esportiva e cultural, muito bem a euforia que dominava a sociedade iguaçuana. O Iguaçu era o centro natural de todas as manifestações de uma cidade que se urbanizava e progredia aceleradamente. Na foto, de 1935, aqui vemos animados torcedores na arquibancada (todo o Estádio era de madeira) do Campo do Iguaçu, que posaram para o flagrante de um fotógrafo não identificado. Os iguaçuanos mais antigos, certamente, poderão identificar aqui muitos nomes conhecidos. E para não fugir à regra, aquele que parecia ter o dom da ubiquidade (estava em todos os lugares) aí está, de perfil e chapéu de palhinha (embaixo, à esquerda), o lendário Cel. Nicolau Rodrigues da Silva. Quase em campo, sentado, vemos o Dr. Mário Guimarães. Na arquibancada e à beira do gramado foram ainda identificados: Oberland Farrula, Nilo Belém, Oldemar Chaves (Mazinho), Valdir Soares (Nego), Fumando Espero, Antonio Papaleó e Armando Salles Teixeira. (Foto do arquivo do Instituto Histórico e Geográfico de Nova Iguaçu, gentilmente cedida ao CL pelo Prof. Ney Alberto)