POR ALMEIDA DOS SANTOS
Ecos de 2016
Quem acompanha a política local vai lembrar que em 2016, quando então candidato a Prefeitura de Nova Iguaçu, Rogerio Lisboa (PP) foi acusado pelos adversários que ele teria usado de fake news contra o então adversário Nelson Bornier. O processo até hoje se arrasta na Justiça e não está nada favorável ao prefeito.
Ecos de 2016 (2)
Sabe-se que atualmente o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, vem sendo alvo de críticas de ex-aliados e acusado de ter usado fake news na campanha eleitoral de 2018. E o que se sabe é que até uma CPI na Câmara dos Deputados, em Brasília, vem apurando o uso dessa “técnica” de desqualificar os adversários fazendo uso de páginas montadas por pessoas ligadas a ele. A situação não vai bem, e isso pode afetar Nova Iguaçu.
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Com derrotas que já obteve com na Justiça, porém com direito a recorrer no cargo, o prefeito terá pela frente que enfrentar uma decisão que poderá afetar até mesmo uma candidatura esse ano.
Lá pra frente
Quanto mais fica para frente a decisão referente ao processo de fake news, mais incerto é o futuro do prefeito, pois uma decisão pode tirar Rogerio Lisboa do páreo. E para piorar: a um forte sentimento na Justiça de dar exemplos duros em casos de fake news. Tudo indica que teremos muita emoção pela frente.
O fiel da balança
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre Moraes, já deixou claro que será enérgico com processos envolvendo fake news que forem julgados naquela Corte. Só para lembrar: Moraes foi vítima de campanha de aliados do presidente por ter um posicionamento bem claro sobre o tema.
Despontando
Diante de um quadro eleitoral cada vez mais confuso na política do Estado do Rio de Janeiro, o presidente da Alerj André Ceciliano (PT), vem conseguindo uma façanha: mesmo com o clima de disputa tenso no legislativo, ele tem conseguido manter um bom diálogo com todos os setores.
Por falar em deputado…
É impressionante como Nova Iguaçu só é lembrada pelos deputados em ano eleitoral. Com o hospital de campanha para tratar pacientes com coronavírus, quase nenhum deles é visto na cidade defendendo que a obra seja entregue o quanto antes. Alguns só irão lembrar do município em 2022, quando voltarem para pedir votos na cidade.