A foto é de 1928 e nos revela a passagem de nível existente na Estrada de Ferro Central do Brasil, no leito da velha Estrada de Iguaçu que ligava o Arraial de Maxambomba à Vila de Iguaçu. Na sua longa extensão passou depois a denominar-se Rua França Soares, em homenagem a quem havia sido vereador e presidente da Câmara Municipal de Nova Iguaçu. Na sua edição de 20 de fevereiro de 1931, ano em que já encontrava-se à frente do Município, na qualidade de Interventor, o Dr. Sebastião de Arruda Negreiros, o Correio da Lavoura publicou o Edital de Concorrência para o calçamento da Rua França Soares, de cujo leito nasceram a Rua Getúlio Vargas (até a esquina com a Rua Bernardino Melo) e, a partir da Rua Marechal Floriano Peixoto (do outro lado da linha), o mesmo caminho passou a denominar-se Av. Nilo Peçanha).
Nesta foto de 1928, vemos à direita a cabine da estação ferroviária e no início da Av. Nilo Peçanha, na esquina da Marechal Floriano, o velho sobrado em cujo térreo instalou-se o Bar Brasil, de propriedade de Paschoal Testa, o ponto de encontro para papos e comemorações mais badalado da sociedade iguaçuana nos áureos tempos do cultivo da laranja – tempo este que podemos calendar da década de 20 até a primeira metade da década de 40. (Foto do arquivo de Ney Alberto)
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O Correio da Lavoura é o jornal mais antigo de Nova Iguaçu, ainda em circulação. Fundado em 22 de março de 1917 por Silvino Hipólito de Azeredo, tem periodicidade semanal. 
