TROCANDO EM MIÚDOS - Correio da Lavoura

Últimas Notícias

23 de nov. de 2020

TROCANDO EM MIÚDOS

Por Almeida dos Santos



Os pules


Três nomes, no meu ponto de vista, estão cotados para a disputa da presidência da Câmara Municipal de Nova Iguaçu. Um deles, e que no meu ponto de vista é pule de dez, é o novato Dudu Reina (PDT), pessoa extremamente ligada ao prefeito Rogerio Lisboa que, um dia antes da eleição que proclamou o resultado que consagrou Rogerio Lisboa vitorioso, Dudu Reina estava ao lado dele. Pela ligação que existe entre ambos, e que não vem de agora, Dudu pode reinar na escolha.
Outro nome que aparece como um trunfo que Lisboa poderá usar na Câmara é o do Maurício Moraes (Avante), que foi reeleito para o cargo e carrega com ele a experiência de ter sido presidente da Câmara em outra legislatura.
Mas entre os nomes, e pela naturalidade do cargo que ocupa, o vereador Filipinho Ravis foi o mais votado na história desta eleição o mais votado na história de uma disputa eleitoral à Câmara. Não há como esquecer que Filipinho teve e tem, assim como Maurício, uma aproximação muito grande ao vice-prefeito eleito, o deputado federal Juninho do Pneu (DEM). Vamos aguardar!

A eleição em números
Rogerio Lisboa (PP) candidato a reeleição, obteve nas urnas 218.396 votos, representando 62,10% dos votos válidos. Max Lemos (PSDB) obteve 48.740, representando 13,86% e ficou em segundo lugar entre os candidatos a prefeito.

A eleição em números
As eleições em Nova Iguaçu trazem dados interessantes do primeiro turno. Um deles é que dos eleitores aptos a votar, 25,76%, totalizando uma quantia de 151.188 não foram votar. Isso mesmo. Os que foram votar somam 435.737 eleitores, representando 74,24%.

Bancada do quase lá
Com a redução do número de cadeiras na Câmara Municipal de 17 para 11, alguns nomes tiveram uma boa votação, mas não conseguiram. O vereador Fabinho Maringá (DEM) teve 5.774 votos. Márcio Fonseca (PSC), que não é vereador, obteve 5.460 votos. Outro vereador com mandato que não conseguiu entrar foi Renato do Mercado (MDB), que conquistou 5.310. O também vereador Fernandinho Moquetá (PL) teve 4.596 votos.

Muita fala e pouco voto


Lembram-se do Alex Castellar? Aquele que foi o titular da pomposa Secretaria Municipal de Assuntos Estratégicos, Ciência, Tecnologia e Inovação. Aquele que ainda aparece no site da Prefeitura como responsável pelo órgão, isso mesmo tendo deixado o cargo para tentar fazer sucesso na vida político-eleitoral. Pois, é! Ele concorreu à Prefeitura de Teresópolis e provou que é mais artista que político. O rapaz só conseguiu 3.084 votos, votação essa que não daria a ele uma vaga na Câmara Municipal de Nova Iguaçu, para onde o menos votado e eleito para o cargo obteve 4.133 votos.