*Almeida dos Santos
A vitória do prefeito Rogerio Lisboa (PP) no primeiro turno, agora em 2020, impediu o que vimos quando ele foi eleito em 2016. Na ocasião do segundo turno, Lisboa teve o apoio da então deputada federal Rosângela Gomes (Republicanos) e de outros personagens políticos contra o então prefeito Nelson Bornier que tentava a reeleição. No caso da Rosângela, a deputada indicou o então Pastor Alexandre, na Ação Social, isso logo no início do governo, mas não ficou com o domínio da pasta após a ruptura da aliança.
Outro que ajudou Lisboa a se eleger em 2018 foi o deputado estadual Luiz Martins (PDT), que indicou para a Secretaria de Esportes, Daniel Martins. Não sei como se deu a relação deles nessa eleição, mas a ascendência política de Luiz Martins na pasta permaneceu por um bom tempo.
A composição logo nos primeiros dias da administração de Rogerio Lisboa iniciada em 2016 deve mudar, é óbvio, obedecendo a correlação de força e participação na eleição de 2020. Rogerio terá mais secretarias livres de acordo e também terá uma Câmara com um número reduzido de parlamentares, o que o deixará mais a vontade para uma readequação da nova imagem administrativa, essa que passa a contar com novos aliados, como o deputado federal Dr. Luizinho (PP), que além de aliado do governo municipal e correligionário partidário do prefeito, tem o sonho de administrar a cidade. E é aí que veremos qual será a postura de Juninho do Pneu (DEM), que apesar de ser deputado eleito vice na chapa de Lisboa, possui as mesmas pretensões políticas que o amigo de parlamento, Dr. Luizinho. E falo do ano de 2024!
Essa disputa de 2024 se antecipando nas bases de Lisboa poderá trazer muitas surpresas já em 2021. Vamos observar!
*Almeida dos Santos é jornalista.