O edifício visto da Rua Getúlio Vargas (e Rua Antônio Carlos, atual Humberto Baroni), em 1931. Uma placa indica o local das obras do futuro Hospital de Iguassú. (IHGNI/Coleção Arruda Negreiros) |
O Contrato (18.04.1896, Governo do Estado e Luiz Carlos Sobreiro) referia-se à construção, num só edifício, “da cadêa e quartel da cidade de Maxambomba, município de Iguassú”. A sede do nosso extenso território ainda não contava com prédios públicos (Câmara e Paço Municipais, Fórum), indispensáveis ao pleno funcionamento das atividades político-administrativas, já que, desde 1891, a capital do Município de Iguassú havia sido transferida para as proximidades da Estrada de Ferro Dom Pedro II. A 11.11.1897 – substituindo as cláusulas contratuais do assinado no ano anterior – é firmado um Termo de Novação: “a fim de sobre o edifício da cadêa e quartel de Maxambomba, ora em construção, se levantasse um sobrado destinado ao serviço do Fórum do termo de Iguassú”. Enquanto isso, a Câmara cogitava ter casa própria no terreno à esquina das ruas Dr. Thibáu e Bernardino Mello, onde bem mais tarde surgiria o Mercado Santo Antônio. A Câmara só teve sua sede própria em 1908, na Av. Marechal Floriano (prédio da antiga Prefeitura já demolido).