A MORTE DE ANTONIO DE FREITAS QUINTELA

Na edição de 26 de abril de 1959, o CL deu o merecido destaque à morte trágica de Antonio de Freitas Quintela em São Paulo, quanto este homem de negócios e empresário presidia a Associação Comercial e Industrial de Nova Iguaçu. Eis o longo texto veiculado pelo Correio da Lavoura:

“Toda a sociedade iguaçuana recebeu a inesperada e dolorosa notícia e se consternou profundamente: pela madrugada de quinta-feira, ao atravessar em sua camioneta a passagem de nível da Sorocabana, para alcançar a Rodovia Presidente Dutra com destino a Nova Iguaçu, o Sr. Antonio de Freitas Quintela fora colhido violentamente por uma máquina, morrendo imprensado no volante. Em sua companhia vinha a filha de 5 anos, Margarida Maria, que ficara seriamente ferida, sendo internada no hospital.

Amigos mais íntimos de Quintela, principalmente da Associação Comercial e Industrial de Nova Iguaçu, do Rotary Club de que fazia parte e da Cia. Telefônica Fluminense que presidia, foram logo em caravana para São Paulo, de lá trazendo a este cidade, juntamente com a esposa inconsolável, Virialda Camargo Quintela, o corpo daquele operoso e estimado homem público, desaparecido em pleno vigor da vida dedicada aos interesses das classes produtoras, vida de trabalho ininterrupto, de amizade, de confraternização.

O corpo chegou aqui cerca das 23 horas e ficou exposto na sede da Associação Comercial e Industrial, aonde de pronto acorreram numerosas pessoas, homens do povo, correligionários, amigos, admiradores de Quintela, altas autoridades municipais e estaduais que lhe foram prestar as últimas homenagens. Pela manhã de sexta-feira, na Associação Comercial, pronunciaram palavras de despedida Júlio Góis (vice-presidente da Acini), Valdemiro de Faria Pereira (pelo Lar de Jesus), Newton Gonçalves de Barros (pelo Colégio Leopoldo e AIL) e Carlos Quintela, irmão. Seu corpo foi conduzido para a localidade de Areal, em cujo cemitério foi sepultado”. (Foto do arquivo do Correio da Lavoura)