Como reflexo natural do grande crescimento da citricultura nos anos 30, Nova Iguaçu, já no início da década de 40, experimentou grande crescimento urbano, cujos primeiros sinais de melhoramentos, no setor viário e de logradouros, começaram a ser registrados na administração de Sebastião de Arruda Negreiros, na primeira metade da década de 30. Durante o governo de Ricardo Xavier da Silveira, que se iniciara na instauração do Estado Novo, em 1937, o então prefeito, com poderes de Interventor Federal, pôde aqui ampliar e estender muito do que havia sido iniciado, em termos de obras públicas, na interventoria de Arruda Negreiros. Na edição de 30 de março de 1941, comemorativa dos 24 anos de existência do Correio da Lavoura, o jornal foi às bancas com 18 páginas. Sete fotos estampavam, na sede e nos distritos, aqueles melhoramentos aludidos acima, e que revelavam aos leitores do CL a Praça 14 de Dezembro (atual Praça da Liberdade), a Praça Paulo de Frontin (em Nilópolis), trecho da Rua da Matriz e a Praça da Bandeira (em São João de Meriti) e as ruas Floresta Miranda e Dr. Thibau, calçadas naquele ano pela Prefeitura Municipal.
A foto que ilustra Nossa Memória é a da Rua Bernardino Melo, feita de cima da estação ferroviária. À esquerda, uma composição de carga na linha de subida da Estrada de Ferro Central do Brasil, ônibus da linha Nova Iguaçu-Cabuçu estacionado para o embarque de passageiros. À direita, embaixo, bares, sobrado onde hoje está instalado o Posto de Saúde Dr. Vasco Barcelos, e logo depois o casarão de estilo normando onde residiram o Dr. José Brigagão Ferreira, o Coletor Federal Anthenor Magalhães Amaral e que (após sua demolição) foi sede de uma das unidades da Associação Brasileira de Ensino Universitário-ABEU. Hoje, no mesmo local, está sendo erguido o Hospital da Unimed. (Foto do arquivo do Correio da Lavoura)
.jpeg)
O Correio da Lavoura é o jornal mais antigo de Nova Iguaçu, ainda em circulação. Fundado em 22 de março de 1917 por Silvino Hipólito de Azeredo, tem periodicidade semanal. 
