Para celebrar e lembrar do Dia Mundial de Combate à Tuberculose (24), a Secretaria de Saúde, através do Programa de Controle da Tuberculose e a Subsecretaria de Vigilância Epidemiológica realizou nas, Praças Eliaquim Batista e Getúlio Vargas, calçadão e estação de trem uma ação de conscientização sobre a importância do diagnóstico e tratamento da doença. Aliado à fala, os profissionais ainda distribuíram folhetos informativos com orientações dos sinais e sintomas da tuberculose e as unidades de referência do município.
“É importante dizer que o tratamento e exames são realizados completamente pelo município sem nenhum custo para o paciente, que conta com cobertura de atendimento médico, consulta com enfermagem e acompanhamento social. Incluindo também incentivo à nutrição de qualidade com a entrega de cestas básicas mensais para os pacientes que seguem o tratamento sem faltas e/ou abandono”, destacou o superintendente de Vigilância, Rafael Felisberto.
O programa funciona na Policlínica Neuza Brizola e no CACE Santa Maria. O paciente é acolhido, atendido e acompanhado em todo o seu tratamento por uma equipe multidisciplinar com consultas, exames e entrega de medicamentos.
ORIENTAÇÃO À POPULAÇÃO
Nívea Zumba, assistente social da coordenação do Programa de Controle da Tuberculose, explicou que no município são 221 pacientes em tratamento, sendo 70 casos notificados somente neste ano. “Por isso essa ação se mostrou muito importante em estar próxima à população e orientar quanto aos principais sintomas. Isso ajuda a controlar a propagação da doença transformando os cidadãos em atores sociais importantes nessa luta. Muitas pessoas desconheciam os nossos centros de referência especializado no tratamento onde garantimos a qualidade no acolhimento e tratamento nos nossos pacientes”, informou.
O taxista Alexandre Alves, 51 anos, alertou para o perigo de não buscar informações. “Não podemos dar mole. Não sabemos quem está com a doença, mas se nos cuidarmos, podemos nos proteger e as outras pessoas também”, resumiu. O feirante Rogério Assis, 50, concordou com Alexandre e o perigo da doença. “É necessário que aconteça essa conscientização. É uma doença pouco discutida no meio das pessoas e quanto mais informação melhor”, acrescentou Rogério.