A Secretaria de Saúde de Belford Roxo, através da Secretaria Executiva de Epidemiologia, deu início na última quinta-feira (1) as atividades preventivas, de orientações e de diagnóstico do HIV no Dia Mundial de Combate à Aids.
O dia começou com um evento no Centro de Atendimento e Controle Epidemiológico (Cace) Bennis Pereira de Freitas, em Santa Maria, mobilizando os munícipes com palestra, orientações, entrega de preservativos e conscientização da importância do teste. A palestra foi realizada pelo médico infectologista José Carlos Pontes, que abordou os cuidados na prevenção contra o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Estiveram presentes a diretora da unidade do Cace, Helena Maria da Silva Cruz, o assessor municipal de Vigilância Epidemiológica, Ricardo Lopes, o diretor da Policlínicas, Admilson Figueiredo e a diretora de Atenção Básica, Lígia Magda.
À tarde, a equipe de Vigilância Epidemiológica esteve presente com uma tenda para repassar informações e distribuir preservativos para quem passava na Praça Eliaquim Batista, no Centro de Belford Roxo.
O secretário de Saúde, Christian Vieira, destacou a importância da campanha. “Mobilizamos equipes que estão promovendo atividades pelo município, com palestras, testes rápidos e outros serviços de conscientização”, explicou. “É essencial entender que a principal forma de deter as infecções é usando os métodos preservativos e realizando o diagnóstico precoce”, concluiu o secretário.
DOZE UNIDADES
O assessor municipal de Vigilância Epidemiológica, Ricardo Lopes, pontuou sobre o monitoramento no município. “Temos doze unidades em Belford Roxo que atuam no combate e prevenção do HIV/Aids, e a conscientização precisa ser reforçada sempre”, contou. “Estamos realizando essas ações para mostrar que não há espaço para preconceito e marginalização. O tratamento atual da doença é muito efetivo e salva vidas, porém precisamos agir na redução e prevenção da transmissão”, finalizou Ricardo.
A advogada de 50 anos, Vera Lúcia Zeferino, visitou a tenda para receber orientações. “É muito importante informar a população, pois muitos não se preocupam com a saúde. Existem várias doenças e meios de contaminação que precisam ser evidenciados”, disse Vera Lúcia. “Essas ações são fundamentais pois existe muito preconceito e pessoas resistentes aos métodos de proteção. É interessante também a mulher saber que o preservativo feminino está à disposição”, completou a instrutora de mergulho, Mônica Hashimoto, de 44 anos.
A campanha “Dezembro Vermelho” surgiu em 1987, quando a Assembleia Mundial da Saúde e a Organização das Nações Unidas (ONU) definiram que o dia 1º de dezembro seria o Dia Internacional da Luta Contra a Aids. Desde 1996 no Brasil, o Sistema Único de Saúde distribui gratuitamente os medicamentos para HIV/Aids a todas as pessoas que necessitam de tratamento.