Tuberculose se combate com atitude. A Secretaria Executiva de Vigilância Epidemiológica de Belford Roxo recebeu a visita de representantes da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro e da Organização Pan-americana de Saúde para discutir planos de ação relacionados ao Plano Nacional do Fim da Tuberculose.
A reunião foi realizada no Teatro da Cidade e contou com a presença do Superintendente Municipal de Vigilância em Saúde Epidemiológica, Rafael Felisberto, além de autoridades e membros da Secretaria da Saúde de Belford Roxo.
De acordo com a técnica da gerência de tuberculose da Secretaria do Estado do Rio, Regina Zuim, são 16 municípios do Estado que precisam de monitoramento, pois eles são 80% dos casos de tuberculose no Rio. “E como Belford Roxo faz parte dessa lista, promovemos essa reunião para discutir práticas para combater o número de casos, assim como, medidas para diminuir a mortalidade”, explicou. “O planejamento só funciona quando é participativo e compartilhado debatendo em cada município. Essa é a importância de nos reunirmos com a equipe local para minimizar essa circulação da doença”, concluiu Regina.
A assistente municipal do Programa de Controle da Tuberculose, Nívea Luciana, destacou os esforços do município para combater a doença. “Estamos recebendo essa visita para planejar ações que intensifiquem o controle da tuberculose. Hoje temos 281 pacientes em acompanhamento, no Centro de Atendimento e Controle Epidemiológico (Cace) e Policlínica Neuza Brizola”, contou. “A doença teve um impacto grande na pós pandemia e agora estamos focados em tornar nossos programas mais eficazes para atender esse grupo”, finalizou Nívea.
PLANO ESTRATÉGICO
A coordenadora do Projeto de Fortalecimento das Ações de Controle e Eliminação da Tuberculose no Estado do Rio, Cláudia Barbosa, destacou a importância do encontro. “É fundamental entender a singularidade de Belford Roxo para alinhar com as iniciativas no Estado do Rio. O nosso objetivo é terminar a reunião solucionando as macros ações e situações dos problemas que vamos enfrentar no munícipio”, completou Cláudia.
A consultora em Tuberculose da Organização Pan-americana de Saúde, Caroline Morgado, fez uma análise da situação. “O momento é crucial e essa reunião com os representantes do município para elaborar o melhor plano estratégico e de intervenção para atacar os problemas relacionados à circulação da doença”, frisou. “A organização dos fluxos de diagnóstico e tratamento também foram alinhados e assim vamos melhorar as taxas de cura”, ressaltou Caroline.