Cultura é um dos maiores patrimônios de uma sociedade. A Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretaria Municipal de Cultura, promoveu na última segunda-feira (22) a primeira audiência pública para os artistas e agentes culturais do município sobre os recursos da Lei Paulo Gustavo. O encontro aconteceu na Casa de Cultura e contou com a apresentação musical da União Nacional Artística Bandas e Fanfarras (Unabafa).
A Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar n° 195/22) foi criada com o objetivo de impulsionar a cultura e fornecer ações emergenciais, especialmente em resposta às consequências da pandemia, que afetaram significativamente o setor nos últimos dois anos. A lei que leva o nome do artista como homenagem foi aprovada em 5 de Julho de 2022 e terá a divisão dos recursos entre os municípios, Distrito Federal e os demais estados.
O secretário municipal de Cultura, Robson Sarmento, destacou que a reunião foi estratégica para alinhar o plano de ação. “Vamos beneficiar a classe artística de Belford Roxo com o intuito de levar cultura para todos os lugares do município”, pontuou. “Estamos à disposição para orientar e fomentar o resgate do setor cultural, além de somar forças através desse incentivo”, completou Robson.
O presidente do Conselho de Políticas Culturais de Belford Roxo, Icaro Ribeiro, comentou sobre a chegada da Lei Paulo Gustavo. “Estamos ansiosos por essa valorização dos artistas através do repasse de recursos que será um marco para o setor a nível nacional”, frisou. “Esse momento é especial. Estou acompanhando o trâmite que vem sendo realizado de forma democrática e transparente. O recurso chegando ao artista, é garantia de cultura para o povo e isso muda a sociedade para melhor”, acrescentou o idealizador e fundador do Fórum Permanente de Belford Roxo, Wildson França.
O ator, escritor e poeta do bairro de Areia Branca, Márcio Rufino, de 50 anos, ficou animado pela intervenção cultural. “É muito importante porque a cultura é o âmbito que mais sofreu nos últimos anos. Para ser um sucesso total, os planos de ação precisam envolver outras formas de arte e cultura, assim como o audiovisual”, ressaltou Márcio.