Por Almeida dos Santos
A gestão do prefeito Rogerio Lisboa (que está em seu segundo mandato), assim como o acúmulo de força política neste período, é o grande trunfo a ser usado na eleição de 2024 para a transferência de votos ao seu escolhido na sucessão. A próxima eleição é como se fosse uma nova conquista pessoal do prefeito e ele sabe disso. Portanto, o nome que ele escolher, deverá ser aquele que possa representar com fidelidade e imprimir, com clareza, a sua imagem refletida diretamente num futuro governo, caso eleito, independente das novas características administrativas que venham surgir na próxima gestão. Ajudando a eleger o seu escolhido, Lisboa poderá atingir, também, um feito inédito, que não se trata apenas da eleição e reeleição, objetivo este que não foi conquistado pelos dois governantes anteriores (Sheila Gama e Nelson Bornier). O que Rogerio poderá conquistar é uma terceira vitória, desta vez indireta e a consagração, como político mais influente da história recente da cidade capital da Baixada. E é nisto que ele deverá investir!
Influência direta 2
Caso tenha êxito em eleger o seu sucessor, o atual prefeito, indiscutivelmente será também a grande influência na próxima gestão. Uma espécie de conselheiro das políticas públicas, fato que poderá representar uma espécie de gestão continuada, mas com novas características. Analisando desta maneira, aquela velha história de novos governos não darem continuidades às ações dos governos anteriores, não deverá existir se o próximo prefeito eleito for alguém ligado a Lisboa. E isso deverá ser explorado na campanha e no plano de governo do candidato que vier da base governamental.
Política se faz de grupo
Sabe-se que o fator primordial para obter sucesso eleitoral, é um grupo bem alinhado. Desta maneira vejo que aqueles que vierem a opor-se às diretrizes políticas apontadas pelo prefeito terão dificuldades de permanecerem no governo. Esse é um quadro que ficará mais visível quanto mais for se aproximando o processo eleitoral.
Alianças
Assim como para os candidatos aos cargos majoritários é fundamental alianças, eles devem também abranger apoiadores que concorrerão às eleições proporcionais. Rogerio deverá ser o articulador disto para fortalecer o seu escolhido e uma coisa ele mostrou nas últimas eleições: habilidade em montar chapas. O que falta, agora, é mostrar se vai conseguir fazer uma aliança ampla no novo cenário político nacional.