Por Almeida dos Santos
O vereador Dudu Reina esteve em Brasília, esta semana, na posse do Dr. Luizinho na liderança da bancada do PP na Câmara dos Deputados. Dudu esteve também com o deputado federal Juninho do Pneu. Isso mostra que o presidente da Câmara tem sido um agente político agregador na base do governo. É notório que Juninho e Luizinho não são aliados, mas Dudu, com o seu bom trânsito, é o político que depois do prefeito Rogerio Lisboa o que consegue estar com os deputados e ser recebido com entusiasmo por ambos. É que Dudu tem um perfil conciliador e a sua experiência nas articulações da Câmara vem dando ao presidente um papel maior do que cuidar da harmonia na Câmara. Ele agora atua na harmonia da base do governo.
De olho nas sobras
A configuração das vagas de vereadores em 2024, assim como o número de cadeiras, que deverá aumentar em Nova Iguaçu, são alguns temas que estão no foco dos dirigentes partidários. Para ser vereador, segundo o que está tramitando em Brasília, o direito a uma cadeira pela distribuição das sobras partidárias exigirá ao menos que o candidato tenha obtido no mínimo 20% do quociente eleitoral. Isto significa que, se aprovado e entrar em vigor, o suplente para estar qualificado para assumir, terá que ter mais representatividade de votos, não sendo o que vimos em algumas eleições anteriores. A minirreforma eleitoral agora está no Senado.
A confiança
O prefeito Rogerio Lisboa é um articulador que opera em silêncio e não é daqueles de falar muito das suas pretensões e preferências. Mas não pensem que ele não está preocupado com o próprio futuro. É que o seu futuro está vinculado ao seu sucessor. Por essa razão, a escolha eleitoral se dará pela confiança pessoal e não meramente pela aliança política. A confiança pessoal supera expectativas eleitorais. Estas são resolvidas no decorrer da campanha.
Mais um detalhe…
Ainda sobre a sucessão: Rogerio Lisboa quer ter influência no próximo governo, não para ocupação de cargos. Mas para tratar do próprio presente que, no futuro, será passado. Ou seja: quer ter a segurança de que não terá empecilhos com o seu sucessor. Por isso vai estar vinculado diretamente na campanha do seu escolhido.
Questão de classe
O presidente da Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu (Fenig), Miguel Ribeiro, se credencia como um dos maiores defensores e apoiadores das políticas culturais da cidade. Isso significa que, se for candidato, Miguel será um legítimo representante de uma classe, mesmo tendo outros nomes que invistam neste setor. Mas o que se vê é que Miguel está se credenciando a ser um nome com entrada no meio dos fazedores de cultura.
Ouça-me bem...
Não adianta apenas organizar o Calçadão achando que tirando o número excessivo de camelôs das ruas vai resolver tudo. O ensurdecedor barulho das lojas com os seus potentes alto-falantes chamam tanto a atenção quanto à questão de mobilidade. Aliás, faz parte dela.