“Após pressões de toda ordem, principalmente de seus amigos e correligionários, o Prof. Joaquim de Freitas, na terça-feira última, renunciou ao cargo de prefeito do Município de Nova Iguaçu. Apesar da dimensão da crise que Nova Iguaçu vem atravessando, o povo foi apanhando de surpresa, pois conforme publicamos em nossa última edição, o ex-prefeito se considerava prestigiado por consideráveis setores de seu Partido, nas esferas municipal e estadual.
Renúncia – Às 14 horas de terça-feira, dia 21 deste mês de outubro, o presidente da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, vereador Adjovaldo da Silveira, abriu os trabalhos comunicando ao plenário a existência da Carta-Renúncia do Prefeito Joaquim de Freitas. Todos se entreolharam e a notícia ganhou a rua. Em consequência, as dependências da Câmara foram sendo tomadas por gente simples do povo, tal a importância e a surpresa do acontecimento.
A leitura da Carta, na íntegra, foi feita pelo 1º Secretário, Vereador Otávio da Silveira, que o fez com alguma dificuldade, de vez que ele era um dos mais fieis amigos do ex-prefeito.
Após a leitura do texto da Carta-Renúncia, o Presidente da Câmara deu como encerrados os trabalhos daquela sessão ordinária e convocou para as 14h30 uma sessão especial para dar posse ao vice-prefeito, Dr. João Batista Barreto Lubanco.
Posse – Às 14h45, o Dr. João Batista Barreto Lubanco deu entrada no plenário, conduzido por uma Comissão de Vereadores composta por cinco membros daquela Casa, e tomou assento ao lado do vereador Adjovaldo da Silveira, presidente da Câmara.
Em seguida, foi solicitado a ir à Tribuna para fazer o juramento de praxe. Às 15 horas, o novo prefeito fez o juramento e foi empossado. Encerrada a sessão, o presidente da Câmara convocou outra sessão extraordinária para 15 minutos depois, que foi realizada apenas por questão formal”.
(Trechos da matéria de primeira página, dando conta da posse de Lubanco como novo prefeito de Nova Iguaçu, na edição de 25/26 de outubro de 1975)