Por Almeida dos Santos
Do Brasil colonial, passando pelo Brasil imperial até o Brasil republicano, há inúmeros personagens ligados às terras iguaçuanas que se destacaram para além das nossas fronteiras. Pessoas com projeção nacional e até em outros países, como é o caso do Bispo de Coimbra e Reitor da Universidade de Coimbra, Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho, nascido em Marapicu em 1735 e falecido em 1822, onze anos antes de “Iguassú” ser elevada à condição de Vila. Francisco de Lemos, pela sua função eclesiástica, recebeu o título de Conde de Arganil, em Portugal, sendo reitor da Universidade de Coimbra. Mas ele é um entre tantos. Por essa razão, nas próximas edições, vou escrever sobre pessoas vinculadas ao território iguaçuano, entre eles o juiz Dr. Barros Júnior, Rangel Pestana (fundador do jornal Estado de São Paulo) e Frei Sampaio, citando apenas alguns. Este último, Frei Sampaio, era um orador eloquente. Redigiu “O Manifesto do Rio de Janeiro”, abaixo-assinado importante para o Dia do Fico. Aliás, D. Pedro costumava visitar Frei Sampaio, no Convento Santo Antônio, no Largo da Carioca, para longas conversas.
Para efeito de registro II
Vasculhando escritos do saudoso professor Ruy Afrânio Peixoto inclusive, publicado no Correio da Lavoura em 30 de janeiro de 1966, somos capazes de nos surpreender no que se refere à produção de grandes nomes. O que falar, por exemplo, do iguaçuano Venâncio José de Oliveira Lisboa, nascido em Queimados quando este município pertencia à Nova Iguaçu, e que governou a Paraíba, Bahia, Minas Gerais e Paraná? Pois é! Muitos nomes devem ser lembrados para que o povo possa ter esse conhecimento. Partilhar essas informações é dever também do poder público.
Rogerio estadual?
Rogerio Lisboa deixou o governo municipal com aprovação alta pelo eleitorado iguaçuano. Conseguiu transferir votos para eleger Dudu Reina prefeito. Agora Lisboa parece estar tirando um tempo para ele após oito anos na função de Chefe do Executivo. Mas o que se comenta é que Lisboa pode concorrer ao cargo de deputado estadual, porém, ele não sinaliza e nem dá sinais da sua decisão nas redes sobre o seu futuro.
Queimando o filme
Sempre digo que a ausência da fiscalização de estacionamento irregular em algumas ruas do centro de Nova Iguaçu é uma forma de atingir a imagem do prefeito. Ninguém reclama do secretário de Trânsito nessas horas. Colocam a culpa é no prefeito sobre acontecimentos que o secretário deveria resolver. A Av. Nilo Peçanha, por exemplo, já tem uma calçada irregular e, na parte que é boa, alguns carros estacionam infringindo normas. Impedem os pedestres de caminharem, pasmem, nas calçadas. Se o secretário quer uma cidade mais humana, ele precisa ajudar a humanizá-la.
Quem sabe?
No centro de Nova Iguaçu, nas imediações do Calçadão, o fluxo de pessoas é enorme. A região recebe inúmeras pessoas diariamente neste período de calor. Não é incomum ver alguém tendo reações e passando mal. Nesse período, a Secretaria de Saúde poderia colocar apoio de técnicos de saúde no Centro, podendo aferir pressão e dar socorro. Uma cabine emergencial de ajuda. Estamos vivendo momentos de calor anormal. Para isso, a assistência deve ser dada de acordo com a situação.